domingo, abril 27, 2008

Eram cravos... joão m. jacinto


Eram cravos... joão m. jacinto
Eram cravos... joão m. jacinto

Eram cravos
as flores que incendiaram
de esperança a manhã
e me floriram a alma
até não mais me lembrar.

Da fúria da noite
nasceram a coragem,
cantigas
e os homens
capazes de vontade;
reporem os sonhos
e o dia.

A rua foi grito de liberdade
e as mãos ruas,
unidas,
de vitórias,
pelo sentimento
de se ser cidade…

3 comentários:

Anônimo disse...
Este comentário foi removido por um administrador do blog.
joão m. jacinto & poemas disse...

Finalmente vi placar!

Grato Carmen!

Como sempre algumas alterações!

Eram cravos...


Eram cravos
as flores que incendiaram
de esperança a manhã
e me floriram a alma
até não mais me lembrar.

Da fúria da noite
nasceram a coragem,
palavras,
cantigas
e os homens
capazes de vontade;
reporem os sonhos
e o Sol.

A rua foi grito de liberdade
e as mãos ruas,
unidas,
de vitórias
pelo sentimento
de se ser cidade...


joão m. jacinto




De facto uma feliz coincidência, a forma como se iniciaram os poemas sobre Abril!

Abraços poema,

jj

CARMEN FOSSARI disse...

João
Bonita inserção das "mãos ruas unidas"ao seu Belo Poema.
Como havia lhe dito, coincidimos em escrever poemas iniciando versos, na mesma pauta, mas também não me surpreendo, pois sei a pauta da sensibilidade
que permeia este escrever meu e o teu sempre seguidos constantemente em feed backs poéticos.

Bjs

carmen.