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terça-feira, agosto 14, 2007
NUM OUTRO INVERNO
NUM OUTRO INVERNO
carmenluciafossari
Caminhara entre as ruas que o inverno
Refletia côncavas
Aos transeuntes arquejados
Ventos dos postigos cerrados
Á luz do sol ocluso
Escutava a língua outra
E a voz a indicar
Sortie,
Ignorou almejando estar em seu país
Retornou ao vagão do metro,
Entrando depois de 20 minutos de absorta espera
Subiu os degraus inertes e os pés gelados
Desceram outras as escadas beirando o Senna.
Tanto desejara estar ali, a viver de longo tempo
Mais do que dias poucos de férias tomadas.
E agora ali, pousando em seus olhos a Paris real,
Sabia que queria estar de novo lá,
Longe da neve, onde o Atlântico
Brinca aos pés descalços as mesmas carícias da infância.
Brigou consigo, por ter parado na estação da infância.
Sua vida estava ali e agora, decidiu caminhar.
Na Champs Elissée, chegou e caia a noite.
O ar frio exalado da respiração profunda revigorou-a.
As luzes da cidade ornavam sua pupila de novo alento
A vida de fato é bela murmurou, e não lembrou mais da sua Ilha,
Tão mágica ,tão distante.
Abriu os braços feito asas
E pensou voar na Paris sitiada dos seus eus libertos das amarras.
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2 comentários:
Tenho saudades de Paris;
da cidade de conheço
e da que ficou por descobrir.
Parabéns, Carmen!
Belo poema!
bj,
joão jacinto
Sempre haverá uma Paris para descobrirmos,para termos saudades, para retornamos, um dia luz.
João, imagino que pára si a cidade te una como um cordão umbilical aos astros...Paris prá si tem o rastro.. dos astros!
Merci,
a tout l.heur, bisus
Carmen
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