Comenda do Mérito Cultural Cruz e Sousa. 2018
Boa noite
Cruz e Sousa teve que deixar Destêrro buscando melhor sorte no RJ, ela a sorte não veio; sua musa Gavita doente e as condiçöes para sobreviver lhe foram adversas tanto na vida quanto na morte quando seu corpo foi transportado num trem junto de equinos.
E no entanto com toda essa história trágica sua poesia varou essas amarras e alada no imenso talento paira , mais de século passado, repleta de frescor das palavras que evocam tantos sentimentos :o louco da imortal loucura, o poeta como o grande assinalado ou os viscerais versos ,ó carnes que eu amei sangrentamente ou o sonoro e suave vozes veladas veludosas vozes.
A palavra para o Poeta era como uma paleta de um Pintor repleta de cores e matizes , todos os tons em sentimentos vestiram os versos que o imortalizaram, porque repletos de humanidades.
O poeta e sua arte são igualmente uma metáfora de que em tempos sombrios é imprescindível pelas linguagens transcender a realidade para que não desapareça nossa humanidade e não caminhemos à barbarie!
Em tempos que se propaga a violência para combater a já instaurada ouso dizer e desejar com meus pares artistas e agentes culturais que caminhemos com determinação e ternura e sigamos realizando os feitos pelos quais a comunidade catarinense generosamente nos honra com a Comenda do Mérito Cultural Cruz e Sousa. 2018.
Recordo os versos de Cruz e Sousa: Quem florestas e ma
e entre raios, pedradas e metralhas,b
ficou gemendo, mas ficou sonhando!
E finalizo agradecendo e parabenizando todos os homenageados dessa noite, Obrigada família,amigos , artistas , colegas do DAC UFSC .
Celebremos com
alegria ,como um oasis,uma aurora boreal, uma fagulha de esperança e o alento que malgrada todas as intempéries, sim valeu a pena!Sim vale prosseguir!
Por carmen f,
Isnard TAC 2018
Boa noite
Cruz e Sousa teve que deixar Destêrro buscando melhor sorte no RJ, ela a sorte não veio; sua musa Gavita doente e as condiçöes para sobreviver lhe foram adversas tanto na vida quanto na morte quando seu corpo foi transportado num trem junto de equinos.
E no entanto com toda essa história trágica sua poesia varou essas amarras e alada no imenso talento paira , mais de século passado, repleta de frescor das palavras que evocam tantos sentimentos :o louco da imortal loucura, o poeta como o grande assinalado ou os viscerais versos ,ó carnes que eu amei sangrentamente ou o sonoro e suave vozes veladas veludosas vozes.
A palavra para o Poeta era como uma paleta de um Pintor repleta de cores e matizes , todos os tons em sentimentos vestiram os versos que o imortalizaram, porque repletos de humanidades.
O poeta e sua arte são igualmente uma metáfora de que em tempos sombrios é imprescindível pelas linguagens transcender a realidade para que não desapareça nossa humanidade e não caminhemos à barbarie!
Em tempos que se propaga a violência para combater a já instaurada ouso dizer e desejar com meus pares artistas e agentes culturais que caminhemos com determinação e ternura e sigamos realizando os feitos pelos quais a comunidade catarinense generosamente nos honra com a Comenda do Mérito Cultural Cruz e Sousa. 2018.
Recordo os versos de Cruz e Sousa: Quem florestas e ma
e entre raios, pedradas e metralhas,b
ficou gemendo, mas ficou sonhando!
E finalizo agradecendo e parabenizando todos os homenageados dessa noite, Obrigada família,amigos , artistas , colegas do DAC UFSC .
Celebremos com
alegria ,como um oasis,uma aurora boreal, uma fagulha de esperança e o alento que malgrada todas as intempéries, sim valeu a pena!Sim vale prosseguir!
Por carmen f,
Isnard TAC 2018
DISCURSO PROFERIDO CARMEN FOSSARI, INGRESSO NA ACLA 2 /12/2011
DISCURSO ACLA- ACADEMIA CATARINENSE DE LETRAS E ARTES
CARMEN LUCIA FOSSARI 2 dezembro 2011
Navegamos Senhores,
No mar de todos os sonhos Senhoras
Oceanos bravios indomitos transformados em campos de Batalhas.
Don Quixote pendurou-se na última estrela da Via Lactea.
O murmúrio das estrelas
Movimenta pequenos silêncios de nossas ocultas dores.
Olhamos ao céu do nosso destino segurando um improvável leme
E ele nos remete a inesperados portos.
Os grilhões que prenderam Prometeu Acorrentado no monte Citereon, são multiplicados em tudo aquilo que torna o Homem presa de sua própria
espécie, porém irmanados no ofício da Arte, descobrimos junto ao segredo de Prometeu Acorrentado que o fogo que forja a humanidade não queima vísceras, mas provoca o ato da criação!
Texturizamos em Arte esta indomável e fantástica aventura que é Viver.
A humanidade repartiu-se em culturas tantas e embora tenhamos fronteiras entre os países o único país do mundo sem fronteiras e que abriga a todos os habitantes do Planeta Azul, é aquele sabiamente narrado em verso e prosa por William Shakspeare: o da Emoção.
Presos ao cordão umbilical da terra mãe navegamos.
O navio atravessa o oceano geográfico das sensações humanas, e ainda que todos os portos de partida e chegada nos indiquem a transitoriedade de nossa viagem, não desistimos.
Entre mundos concretos e abstratos tatuamos nossos eus, as personagens do Teatro apenas são mimeses do real, reinventadas para darem vazão aos sonhos e tornarem o tempo face à vida eufemicamente ocluso...
Esta transitoriedade ao produzirmos ou absorvermos o ato criativo estanca a ferocidade do contínuo movimento do universo e repetindo-o paradoxalmente faz-nos aportar num porto seguro, ancorados do mar a terra em instante pleno de humanidades.
Disse Lope de Veja que a vida é sonho, nada mais... esta sessão , face ao convite realizado pelos presidente da ACLA Professor e Escritor Weslley Collyer é um belo sonho, que nos provoca atuar ainda mais,em pról das artes e em especial do Teatro em Santa Catarina.
Em nome de meus queridos amigos e, novos colegas Antonio Cunha, Aguinaldo José de Souza Filho e Sulanger Bavaresco, agradecemos a porta que abrem da Academia para que sentemos aos vossos lados e assim
possamos vilumbrar a paisagem da arte em Santa Catarina, sob a ótica dos objetivos que norteiam a ACLA.
Nosso ingresso nesta Academia Catarinende de Letras e Artes sinaliza que vocês caros escritores, músicos,artistas plásticos, poetas, e teatrólogos compreendem a construção de nossas linguagens a forma e a maneira como nos realcionamos com o mundo neste caso o mundo de dentro e fora dos palcos.
Esperamos compartir momentos capazes de multipliarem alguns pequenos feitos, mas que somam ao caudaloso rio que desagua no mar absoluto dos quiças utópicos sonhos humanos.
Evoco a memória dos Patronos e em especial ao saudoso amigo Isnard Azevedo,
Parabenizamos os grandes artistas catarinenses homenageados.
Saudamos aos nossos convidados que aqui presentes sinalizam abraçar esta caminhada com arte pela Paz.
E finalizo afetuosamente agradecendo nossos padrinhos e madrinhas desta memorável noite Joacir Bavaresco padrinho de Sulanger Bavaresco, Cid Mosimann padrinho de Aguinaldo Filho, Míriam Wollinger da Cunha madrinha de Antonio Cunha e Leandro Fossari Iwersen padrinho desta oradora.
CARMEN LUCIA FOSSARI 2 dezembro 2011
Navegamos Senhores,
No mar de todos os sonhos Senhoras
Oceanos bravios indomitos transformados em campos de Batalhas.
Don Quixote pendurou-se na última estrela da Via Lactea.
O murmúrio das estrelas
Movimenta pequenos silêncios de nossas ocultas dores.
Olhamos ao céu do nosso destino segurando um improvável leme
E ele nos remete a inesperados portos.
Os grilhões que prenderam Prometeu Acorrentado no monte Citereon, são multiplicados em tudo aquilo que torna o Homem presa de sua própria
espécie, porém irmanados no ofício da Arte, descobrimos junto ao segredo de Prometeu Acorrentado que o fogo que forja a humanidade não queima vísceras, mas provoca o ato da criação!
Texturizamos em Arte esta indomável e fantástica aventura que é Viver.
A humanidade repartiu-se em culturas tantas e embora tenhamos fronteiras entre os países o único país do mundo sem fronteiras e que abriga a todos os habitantes do Planeta Azul, é aquele sabiamente narrado em verso e prosa por William Shakspeare: o da Emoção.
Presos ao cordão umbilical da terra mãe navegamos.
O navio atravessa o oceano geográfico das sensações humanas, e ainda que todos os portos de partida e chegada nos indiquem a transitoriedade de nossa viagem, não desistimos.
Entre mundos concretos e abstratos tatuamos nossos eus, as personagens do Teatro apenas são mimeses do real, reinventadas para darem vazão aos sonhos e tornarem o tempo face à vida eufemicamente ocluso...
Esta transitoriedade ao produzirmos ou absorvermos o ato criativo estanca a ferocidade do contínuo movimento do universo e repetindo-o paradoxalmente faz-nos aportar num porto seguro, ancorados do mar a terra em instante pleno de humanidades.
Disse Lope de Veja que a vida é sonho, nada mais... esta sessão , face ao convite realizado pelos presidente da ACLA Professor e Escritor Weslley Collyer é um belo sonho, que nos provoca atuar ainda mais,em pról das artes e em especial do Teatro em Santa Catarina.
Em nome de meus queridos amigos e, novos colegas Antonio Cunha, Aguinaldo José de Souza Filho e Sulanger Bavaresco, agradecemos a porta que abrem da Academia para que sentemos aos vossos lados e assim
possamos vilumbrar a paisagem da arte em Santa Catarina, sob a ótica dos objetivos que norteiam a ACLA.
Nosso ingresso nesta Academia Catarinende de Letras e Artes sinaliza que vocês caros escritores, músicos,artistas plásticos, poetas, e teatrólogos compreendem a construção de nossas linguagens a forma e a maneira como nos realcionamos com o mundo neste caso o mundo de dentro e fora dos palcos.
Esperamos compartir momentos capazes de multipliarem alguns pequenos feitos, mas que somam ao caudaloso rio que desagua no mar absoluto dos quiças utópicos sonhos humanos.
Evoco a memória dos Patronos e em especial ao saudoso amigo Isnard Azevedo,
Parabenizamos os grandes artistas catarinenses homenageados.
Saudamos aos nossos convidados que aqui presentes sinalizam abraçar esta caminhada com arte pela Paz.
E finalizo afetuosamente agradecendo nossos padrinhos e madrinhas desta memorável noite Joacir Bavaresco padrinho de Sulanger Bavaresco, Cid Mosimann padrinho de Aguinaldo Filho, Míriam Wollinger da Cunha madrinha de Antonio Cunha e Leandro Fossari Iwersen padrinho desta oradora.
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