segunda-feira, fevereiro 04, 2019

merito cultural discursos

 Comenda do Mérito Cultural  Cruz e Sousa.  2018

Boa noite
Cruz e Sousa teve que deixar Destêrro buscando melhor sorte no RJ, ela a sorte não veio; sua musa  Gavita  doente e as condiçöes para sobreviver lhe foram adversas tanto na vida quanto na morte quando  seu corpo foi  transportado num trem  junto de equinos.
E no entanto com toda essa história trágica sua poesia  varou essas amarras e alada no imenso talento   paira , mais de século passado, repleta  de frescor das palavras que evocam tantos sentimentos :o louco da imortal loucura,  o poeta como o grande assinalado ou os viscerais versos ,ó carnes que eu amei sangrentamente ou o sonoro e suave vozes veladas veludosas vozes.
A palavra  para o Poeta era como uma paleta de um Pintor repleta de cores e matizes ,  todos os tons em sentimentos vestiram os versos que o imortalizaram, porque repletos de humanidades.
O poeta e sua arte são igualmente uma metáfora de que em  tempos sombrios é imprescindível pelas  linguagens transcender a realidade para que não desapareça nossa humanidade e não caminhemos à barbarie!
Em tempos que se propaga a violência para combater a já instaurada  ouso dizer e desejar  com meus pares artistas e agentes culturais que caminhemos com determinação e ternura e sigamos  realizando  os feitos pelos quais a comunidade catarinense generosamente nos honra com a Comenda do Mérito Cultural  Cruz e Sousa.  2018.
Recordo os versos de Cruz e Sousa: Quem florestas e ma
e entre raios, pedradas e metralhas,b
ficou gemendo, mas ficou sonhando!
E finalizo agradecendo  e parabenizando todos os homenageados dessa noite, Obrigada família,amigos , artistas , colegas  do DAC  UFSC .

Celebremos  com
alegria ,como um oasis,uma aurora boreal, uma fagulha de esperança e o alento que malgrada todas as intempéries, sim valeu a pena!Sim vale prosseguir!

Por carmen f,
Isnard TAC 2018



DISCURSO PROFERIDO CARMEN FOSSARI, INGRESSO NA ACLA 2 /12/2011

DISCURSO ACLA- ACADEMIA CATARINENSE DE LETRAS E ARTES
CARMEN LUCIA FOSSARI      2 dezembro 2011

Navegamos  Senhores,
No mar de todos os sonhos Senhoras
Oceanos  bravios indomitos transformados em campos de Batalhas.
Don Quixote  pendurou-se  na última estrela da Via Lactea.
O murmúrio das  estrelas
Movimenta   pequenos  silêncios de nossas ocultas dores.
Olhamos  ao céu do nosso destino segurando um  improvável  leme
E ele   nos remete a  inesperados portos.
Os grilhões que prenderam Prometeu Acorrentado   no monte Citereon,  são multiplicados em tudo aquilo que torna o Homem presa de sua própria






espécie, porém irmanados no ofício da Arte, descobrimos junto ao segredo de Prometeu  Acorrentado  que o fogo que  forja a humanidade  não   queima  vísceras, mas provoca o ato da criação!
Texturizamos  em Arte esta indomável e fantástica aventura que é Viver.
 A humanidade  repartiu-se  em culturas tantas  e embora  tenhamos   fronteiras entre os  países   o único país do mundo sem fronteiras e que abriga  a todos os habitantes do Planeta Azul, é aquele sabiamente narrado em verso e prosa  por  William Shakspeare: o  da Emoção.
Presos  ao cordão umbilical da terra mãe navegamos.
O  navio atravessa   o oceano  geográfico  das sensações humanas, e ainda que todos os portos de partida e chegada nos indiquem a transitoriedade de nossa viagem, não desistimos.
Entre mundos concretos e abstratos tatuamos  nossos  eus, as personagens do Teatro apenas são mimeses  do real, reinventadas para darem  vazão aos sonhos e tornarem o tempo face à vida eufemicamente ocluso...
Esta  transitoriedade  ao produzirmos  ou absorvermos  o ato criativo estanca a ferocidade do contínuo movimento do universo e repetindo-o paradoxalmente faz-nos aportar  num porto seguro,  ancorados do mar a terra  em  instante pleno  de humanidades.
Disse  Lope de Veja que a vida  é sonho, nada mais... esta sessão , face ao convite realizado pelos presidente  da ACLA  Professor e Escritor Weslley Collyer  é um belo sonho, que nos provoca atuar  ainda mais,em pról das artes e em especial do Teatro em Santa Catarina.
Em nome de meus queridos amigos e, novos colegas  Antonio Cunha, Aguinaldo José de Souza Filho  e Sulanger Bavaresco, agradecemos   a porta que abrem da Academia para que sentemos aos vossos lados e assim

possamos vilumbrar  a paisagem da arte em Santa Catarina, sob a ótica dos objetivos que norteiam a  ACLA.

Nosso ingresso  nesta Academia Catarinende de Letras e Artes   sinaliza  que   vocês    caros  escritores, músicos,artistas plásticos, poetas, e  teatrólogos  compreendem a construção de nossas linguagens  a  forma e a maneira como nos  realcionamos  com  o mundo neste caso  o mundo   de  dentro e fora dos  palcos.
Esperamos compartir momentos  capazes de multipliarem  alguns pequenos feitos, mas que somam ao caudaloso rio  que desagua no mar absoluto  dos  quiças utópicos  sonhos  humanos.
Evoco a memória dos Patronos e em especial ao saudoso amigo Isnard Azevedo,
Parabenizamos  os  grandes artistas catarinenses homenageados.
Saudamos   aos nossos convidados que aqui presentes sinalizam abraçar esta caminhada  com  arte pela Paz.
E   finalizo  afetuosamente agradecendo nossos  padrinhos e madrinhas desta memorável noite  Joacir Bavaresco padrinho de Sulanger Bavaresco, Cid Mosimann padrinho de Aguinaldo Filho, Míriam Wollinger da Cunha madrinha de Antonio Cunha e Leandro Fossari Iwersen padrinho desta oradora.

                  



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