Diretora de Teatro
Convidada pela Maestrina MIRIAM MORITZ quem idealizou uma celebração pelo centenário de DORIVAL CAYMMY, realizaei a direção cênica ( coreografia, cenográfica e visual).
Miriam Moritz maestrina do CORAL DA UFSC ( ver Documentário de Zeca Pires sobre 50 anos do CORAL) além de selecionar as músicas , os arranjos, preparação vocal foi igualmente instrumentista e Diretora Musical do espetáculo :CENTENÁRIO DE DORIVAL CAYMMY.
Além das belas vozes dos coralistas um percussionista e a presença talentosa do Músico PAULO SOL.
A equipe técnica contou com a dedicação do iluminador do Teatro da UFSC Luciano Bueno quem fez a montagem de luz. a qual idealizei e executei nas apresentações e da estudante de direito, bolsista e atriz do Pesquisa Teatro Novo Suélen Benincá. O Coral contou ain da com o apoio da Ivety que dentre outras tarefas criou as flores para adornar os cabelos das coralistas na música Rosa Morena.
O espetáculo inusitado, por ter um Coral encenando coreografias e movimentando elementos cenográficos enquanto entoavam Caymmy, teve inserido slides da vida e obra pictórica de Caymmy.
Quando Miriam me convidou para realizar este trabalho a primeira idéia que me veio a mente foi de termos na cena um ator que representasse nosso homenageado. Lembrei do ator Adriano de Brito, versátil e muito talentoso e que já havia dirigido junto ao Grupo Pesquisa Teatro Novo em Cruz e Sousa texto de Eglê Malheiros ,
Adriano de Brito , de pronto aceitou e sabendo que procurávamos, para o espetáculo ,de uma bailarina sugeriu Fernanda Rosa, que por ver a veemência da sugestão aceitei e caiu como uma luva.Uma parceria que logo incorporou-se ao Coral.Adriano de Brito e Fernanda Rosa com dedicação e igual sensibilidade somaram para a afinação do espetáculo.
Mas há que se regitrar a Iemanjá interpretada por Fernanda Rosa, de breve passagem mas muito marcante e visceral, bem como a emoção que o nosso Caymmy compactuou com o púbico.
Certamente um trabalho árduo da maestrina em afinar seu Coral, tarefa em que é exímia , tanto quanto como dirigente do Madrigal e Orquestra de Câmara da UFSC e depois os desafios quando criava cenas, tarefa que realizo com atores usualmente e agora com cantores.
Já fiz a direção de um musical medieval com a direção de Jorge Preiss Laudes Marie, de um musical com a Cia Vozes da Primavera de Rute Gebler, de um musical Infantil com Chica e Adê Lagusta Laguê, de outro musical Vô chapéu Azul na cidade de Pedra Grande direção musical de Josué Silva e de um Show musical Vozes da América...mas nada que chegasse na cena com um número tão elevado de cantores, tremi, embora não demonstrasse no primeiro, no segundo ensaio, mas a acolhida já no terceiro ensaio me fez estar em casa entre amig@s querid@s.
Aqui registro o obrigada pelo convite da Miriam Moritz e aos Coralistas pela dedicação superação e entrega ao trabalhos.
Incorporei-me ao trabalho com as músicas já ensaiadas e trabalhei algumas técnicas teatrais que corroborassem com a corporalidade do espetáculo, seguimos com as coreografias, testes no palco para aquilatar a inserção dos slides nas cenas e a criação do personagem, que se daria na cena. Adriano entraria ator e na cena passaria a ser Caymmy, feliz e emocionado por participar de uma celebração de seu centenário...uma cena imagética mas repleta desta emoção que a obra do Caymmy suscita.
Difícil acomodar a cena teatral num grupo grande mas avançamos em cada encontro de forma positiva .
O espetáculo estreou no dia 13 de Novembro, reprisou dia 14 com Teatro lotado, e filas de gente lamentavelmente não conseguiu os convites ingressos, mas virão novas apresentações.
O espetáculo foi uma das atrações da Semana de Arte do DAC, SeCult UFSC, que teve a coordenação de Zélia Sabino, Maris Vianna, Carlos Fante. O DAC tem na sua direção o ARTE EDUCADOR e Historiador Clóvis Werner. A Secretária de Cultura da SeCult Professora Zilma Guesser Nunes prestigiou a estréia.
As fotografias aqui postadas são de Mariana Lapolli, atriz do Pesquisa Teatro Novo.
( Fotos permitidas a reprodução desde que citada a fonte in : carmenfosari-armazemdapalabra.blogspot.com)
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Um dos pontos altos, a plasticidade mesclando canto, teatro, e slides das obras de Caymmy,a textura visual agregada ao canto cativaram o público de forma muito intensa.
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