terça-feira, outubro 14, 2014

HISTORIA DO TEATRO IV.6 CENOGRAFIA NOS SÉCULOS XIX –XX





HISTORIA DO TEATRO   APOSTILA

Carmen Fossari

Apostila

Imagens colhidas da Internet




IV.6  CENOGRAFIA  NOS  SÉCULOS XIX –XX

O Teatro  acompanha os passos humanos, adquirindo muitas funções e significados conforme se transformam as  circunstâncias históricas.
 O final do século XIX, traz ao palco a necessidade de transformá-lo num espaço aonde várias linguagens convergem à criação do ESPETÁCULO TEATRAL, especialmente na  valorização da CENOGRAFIA e ILUMINAÇÃO. Afinal a descoberta da  lâmpada elétrica, substituindo as tênues lâmpadas de gaz,descortinam  novas possibilidades e efeitos nas cenas representadas.

A inquietação da sociedade  européia, que desagua  no inicio do Século XX nos movimentos modernistas, é absorvida no Novo Teatro que evidentemente “ bebe” do avanço da tecnologia e das mudanças políticas  no mundo , tudo revigorado numa nova ESTÉTICA TEATRAL.
“No século XIX havia uma preocupação obsessiva com a autenticidade de cenários. Até mesmo cavalos vivos subiam ao palco. O desenvolvimento tecnológico modificou todo o aparato técnico que cercava o espetáculo: luzes, cenários, som e efeitos especiais diversos.
O cenógrafo suíço Adolphe Appia entendia os recursos cênicos como meios para colocar o ator no foco das atenções e propôs a iluminação como principal criadora de ambiência, num cenário vazio e abstrato. Os cenários tornaram-se cada vez mais detalhados e toda tentativa de abstração ou simbolismo foi condenada, como expressão de formalismo burguês e vazio, algo bem comum na época. O teatro grego na época era bem comum ( TRANSCRIÇÃO).

Neste momento ANTOINE instaura a ERA DA ENCENAÇÃO.

“O diretor, encenador e crítico teatral francês André Antoine nasceu em 1858 em Limoges. Aos 29 anos, fundou o Théâtre Libre em Paris, e sob a sua direção foram encenadas obras representantes do realismo e do naturalismo, de autores como Strindberg e o alemão Gerhart Hauptmann. Mais tarde, funda o Théâtre Antoine, dirigindo também o Odéon. A partir de 1914, abandona a atividade cênica para se voltar à crítica teatral e ao cinema. André Antoine faleceu em Pouliguen, em 1943.
O teatro passa a ser  espetáculo, fazendo uso de várias artes  sob a “regência”, de um
Diretor Encenador, ele não só dirige o elenco e as marcações das cenas,como projeta a   recriação do texto teatral, adequando muitas vezes a  dramaturgia .
Tudo no intuito de acentuar as sensações da peça na sua totalidade a saber: cenografia, figurino, iluminação, coreografia, sonoplastia.
Tal  preciosismo serve à diferentes manifestações teatrais: desde o teatro Realista , da União Soviética, sob a direção de CONSTANTIN STANISLAVSKY (TEATRO DE ARTE DE MOSCOU),  até outras e experiências  no contraponto, como a quebra da CENA REALISTA, no caso do Teatro Épico de BERTOLT BRECHT.


              














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