HISTORIA DO TEATRO APOSTILA
Carmen Fossari
Apostila
Imagens colhidas da Internet
IV.6 CENOGRAFIA NOS SÉCULOS XIX –XX
O Teatro
acompanha os
passos humanos,
adquirindo muitas funções e significados conforme se
transformam as circunstâncias
históricas.
O final do século XIX,
traz ao palco a necessidade de transformá-lo num espaço aonde várias linguagens
convergem à criação do ESPETÁCULO
TEATRAL, especialmente na
valorização da CENOGRAFIA e ILUMINAÇÃO. Afinal a descoberta da lâmpada elétrica, substituindo as tênues lâmpadas
de gaz,descortinam novas possibilidades
e efeitos nas cenas representadas.
A inquietação da
sociedade européia, que desagua no inicio do Século XX nos movimentos
modernistas, é absorvida no Novo Teatro que evidentemente “ bebe” do avanço da
tecnologia e das mudanças políticas no
mundo , tudo revigorado numa nova ESTÉTICA
TEATRAL.
“No século XIX havia uma preocupação obsessiva com a
autenticidade de cenários. Até mesmo cavalos vivos subiam ao palco. O desenvolvimento
tecnológico modificou todo o aparato técnico que cercava o espetáculo: luzes, cenários, som e efeitos
especiais diversos.
O cenógrafo suíço Adolphe
Appia entendia os recursos
cênicos como meios para colocar o ator no foco das atenções e propôs a
iluminação como principal criadora de ambiência, num cenário vazio e abstrato.
Os cenários tornaram-se cada vez mais detalhados e toda tentativa de abstração
ou simbolismo foi condenada, como expressão de formalismo burguês e vazio, algo bem comum na época. O teatro grego na época era bem comum (
TRANSCRIÇÃO).
Neste momento ANTOINE instaura a ERA DA ENCENAÇÃO.
“O diretor, encenador e crítico teatral francês André
Antoine nasceu em 1858 em Limoges. Aos 29 anos, fundou o Théâtre Libre em Paris,
e sob a sua direção foram encenadas obras representantes do realismo e do
naturalismo, de autores como Strindberg e o alemão Gerhart Hauptmann. Mais
tarde, funda o Théâtre Antoine, dirigindo também o Odéon. A partir de 1914,
abandona a atividade cênica para se voltar à crítica teatral e ao cinema. André
Antoine faleceu em Pouliguen, em 1943.
O teatro passa a
ser espetáculo,
fazendo uso de várias artes sob a
“regência”, de um
Diretor Encenador, ele
não só dirige o elenco e as marcações das cenas,como projeta a recriação do texto teatral, adequando muitas
vezes a dramaturgia .
Tudo no intuito de
acentuar as sensações da peça na sua totalidade a saber: cenografia, figurino,
iluminação, coreografia, sonoplastia.
Tal preciosismo serve à diferentes manifestações
teatrais: desde o teatro Realista , da União Soviética, sob a direção de
CONSTANTIN STANISLAVSKY (TEATRO DE ARTE DE MOSCOU), até outras e experiências no contraponto, como a quebra da CENA
REALISTA, no caso do Teatro Épico de BERTOLT BRECHT.
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