Música da Renascença nas Igrejas, de certo um excelente espectáculo.
Ontem assisti a um concerto de música contemporânea, no Instituto Franco- Português em Lisboa. O Ruben estreou uma obra, composta por um jovem compositor português, para clarinete. Também foi um excelente concerto.
Agradeço a sua visita e os dois belos poemas, sobre a miséria humana.
Sobreviver é tão difícil, que tentamos a toda a hora nos esquecer, acreditando que a selva está tão longe, que os animais selvagens, os grandes predadores, habitam somente na memória, ou num qualquer jardins zoológico, condenados à extinção.
É tão pesado o fardo de sermos quem somos, com a consciência que atingimos.
Sobreviver tão difícil, que nos tentamos iludir da nossa superioridade.
O ser humano é aceitar o Universo, e até a formiga no carreiro. Sem a compreender, tão simplesmente aceitar a razão de sua existência, sem nos olharmos ao umbigo.
Fiz algumas alterações ao meu texto, sendo o resultado final, o seguinte;
Os miseráveis
Terra de esperanças, prometidas, onde sobejam mentira, pobreza presunçosa, e a vaidade de pobre, ganância alucinada, proxenetas, megalómanos, poderosos virtuais, líderes, governantes, os sem vergonha e os que se governam...
Persiste na base, a culpa por ignorância e dos sacrificados, a iliteracia, a subserviência de quem nunca se ergueu, a fome, a doença, a violência, a injustiça, o povo... E repete-se a história!
Como acabar com os miseráveis, sem ter de os matar?
Poderá um homem, sobreviver tranquilo, ao infortúnio de outro(s)?
Deram instintos à indiferença, para que, com o tempo, o saber e a inteligência, se viesse a descobrir o amor.
Olhando para o lado, também me (re)vejo, e me salvo, ao que não sei, nem estou imune.
3 comentários:
Música da Renascença nas Igrejas, de certo um excelente espectáculo.
Ontem assisti a um concerto de música contemporânea, no Instituto Franco- Português em Lisboa. O Ruben estreou uma obra, composta por um jovem compositor português, para clarinete. Também foi um excelente concerto.
Agradeço a sua visita e os dois belos poemas, sobre a miséria humana.
Sobreviver é tão difícil, que tentamos a toda a hora nos esquecer, acreditando que a selva está tão longe, que os animais selvagens, os grandes predadores, habitam somente na memória, ou num qualquer jardins zoológico, condenados à extinção.
É tão pesado o fardo de sermos quem somos, com a consciência que atingimos.
Sobreviver tão difícil, que nos tentamos iludir da nossa superioridade.
O ser humano é aceitar o Universo, e até a formiga no carreiro. Sem a compreender, tão simplesmente aceitar a razão de sua existência,
sem nos olharmos ao umbigo.
Fiz algumas alterações ao meu texto, sendo o resultado final, o seguinte;
Os miseráveis
Terra de esperanças,
prometidas,
onde sobejam mentira,
pobreza presunçosa,
e a vaidade de pobre,
ganância alucinada,
proxenetas,
megalómanos,
poderosos virtuais,
líderes,
governantes,
os sem vergonha
e os que se governam...
Persiste na base,
a culpa por ignorância
e dos sacrificados,
a iliteracia,
a subserviência
de quem nunca se ergueu,
a fome,
a doença,
a violência,
a injustiça,
o povo...
E repete-se a história!
Como acabar
com os miseráveis,
sem ter de os matar?
Poderá um homem,
sobreviver tranquilo,
ao infortúnio de outro(s)?
Deram instintos
à indiferença,
para que, com o tempo,
o saber
e a inteligência,
se viesse a descobrir
o amor.
Olhando para o lado,
também me (re)vejo,
e me salvo,
ao que não sei,
nem estou imune.
bj,
jj
JOÃO
Respondi no seu Blog, agradecendo sua presença sempre tão repleta de luz, inquietação vida e poesia. bjs
carmen
Gostei do blog.
Paulo
portugal
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