sábado, outubro 06, 2007

sol , lua





Sol, Lua

Carmen Fossari

Leio-te nas paginas
Do tempo que escorre
Sem rascunhos dos escritos,
tatuado de buscas
Das sombras e girassóis

nascidos ao jardim de tua alma
Teu corpo raiz expande terras
e afetos germinados
No poema de seres em ti vida e verso
Folhas verdejantes cravadas de palavras
Incrustadas em minha pele de poros e pássaros

Abre-se entre meus seios a vitral janela,
e voam as árias e cantigas
Do amanhã tão boreal,
já te sei em ler o sol
Que te adjunta em teu corpo arvore,rio
menino e homem , teu verso infindo , devolve-me
a saber o Eu, que antes da poesia tua
me houvera oclusa

poemoção,poema, coração, ação, poemar, mar, amar,ar
fração, vértice, volteio
do espelho de tua poesia,
reflete a vida que se cumpre.

e a noite é apenas uma vírgula
e me desperta ao espetáculo
das flores que nascem do orvalho
de teu corpoema .

7 comentários:

Anônimo disse...

venha participar em www.luso-poemas.net

vai adorar

joão m. jacinto & poemas disse...

Ortografia da vida

Semeio vírgulas e pontos finais,
nas palavras lavradas
por charruas de exclamações,
às interrogação das colheitas
dos versos sem reticências.
Poemas
da ortografia da vida,
sem apóstrofe.

joão jacinto


Carmen

O seu poema carrega a vida e a criação!
Não tenho o dom de fazer os belos comentários, como os que posta no meu blog, mas tenho a capacidade de sentir a sua poesia e de guardar os seus versos, com admiração e estima.
Parabéns, poeta!

Bj,

jj

CARMEN FOSSARI disse...

JOÃO JACINTO

acaso não tivestes tu o dom, escreveria menos a carmen, pois que mergulha sua sede de inspiração diante de teus poemas, e teus poemas respostas.Que guardas os versos em admiração e estima, no Armazém já sabemos,sabemos eu e as carmens que me habitam, e as outras que me visitam em frações de sentir, estar, pensar. Nós , nas prateleiras do Armazém vamos etiquetando a mercadoria de seus versos,mas algo de mágico acontece, os versos varam as embalagens de linhaça costurados, as couraças ditas por R.e duelam em feixes de luz entre a tua presença que permance no Armazém e os poemas nascidos pelas carmens, de te ler
e depois de ler reler.
Versos teus e presença tua, aguas
da chuva, dos lagos, dos rios, dos mares,mergulho a sede de saber-me.

Obrigada infindo, Menino de Montijo, que a poesia é líquido táctil, é sangue e versos, é morte, e vida,é espera ,o de nunca ser, o que será,o que um dia pode vir a ser, ver, versos.

bjs

carmen

CARMEN FOSSARI disse...

ORTOGRAFIA DA VIDA,
ESTE TEU POEMA MOTIVA, REVER MINHA CALIGRAFIA DE ESCREVER O POEMA, E ASSINAR A VIDA.
É CRIATIVO , TEM UN NON SENSE E É PROFUNDO E BELO.
SALVA-SE A LÍNGUA MATRIA,LUSITANA
E EMPRETA, UM DICIONÁRIO DE VERNÁCULOS, AS ORAÇÕES SUBJUGADAS..
EVOÉ,
BJS

C.

Unknown disse...

Minha amiga Carmen que lindo o poema eu sou uma apaixonada por poesias. Quem me dera ter o dom de escrever poesias tão belas, parabéns!!!BJS>

CARMEN FOSSARI disse...

ALICE

Muito Obrigada por tua visita, e que bom saber que gosta de poesias.
A poesia é uma travessia de nossa alma até ao outro , aquel@ que a lê, e da sensação aí nascida, já se reconstrói uma outra poesia...é um rondó...
beijim
Carmen

Dolores Jardim disse...

Carmen! Carmencita!

Seus poemas são carregados de emoção, de amor e carinho.

Adoro passar por aqui, e ler mas hoje não resisti,queria colocar um comentário em cada um..mas seria repetitiva,diria em todos a mesma coisa...que lindos....que queridos...

Amei, amo você e ainda nem te conheço ao vivo e a cores linda menina da Ilha!

Parabéns!
Beijo enorme!