sábado, fevereiro 17, 2007

cont.

Mas ali nas vilas tristes, das crianças escravas
Da miséria que se impõe
Escolas se necessitam
Com a urgência dos fatos.
A terra sorri, aponta
Ao verão o tempo da magia
Pois que o Niemayer
Criou fazendo outra escola
Uma avenida sagrada
Ao Templo do Samba,
A Passarela do Samba.

E na magia da raça
O triste, o feio o excluído,
E também, o belo, o rico
E outros
Numa noite de magia
Perpassam na avenida do samba
Um inenarrável espetáculo
A grande Ópera Popular
No enredo da escola aquele
Livreto operístico
As estórias recontadas,
Há a crítica de cotidianos não tão belos
Os figurinos, as danças, a coreografia
A harmonia, os primeiros bailarinos
Mestre Sala e Porta Bandeiras
A levarem na Avenida
A bandeira da escola, por todos
Reverenciada

2 comentários:

Anônimo disse...

AMEI
PASSAR POR TI AQUI NESTE CELEIRO BELO DAS PALAVRAS COSIDAS COM AMOR!

DEIXO-TE

«*«*«*«*«*«

"MULHER - LUA"

Brilhante
como as mãos
de um amante
afagando
o dorso
da Lua...


Ardente
mais ardente
que a fome!

Sedenta!
mais sedenta
que a fonte!

Água de beber!
Pluma leve!

Como um sonho
ou uma asa
no zénite
longuínquo
do horizonte.

Uma canção
feita de Mulher
e
de Lua

perpassa suavemente
na face oculta
da tua concha núa

MULHER - LUA

lc/2207/03/08


«*«*«*«*«*«*«

CARMEN FOSSARI disse...

LUIZA QUERIDA CAETANO
Então os olhos que revivem Kalo, Pessoa, Camões, Universos em Avalon, Amália, passearam neste armazém, e estas mãos dadivosas que os recriam, deixaram seu rastra, de palavras, que em poesia viraram astros, brilhando no cosmos,meu coração agradece, e meus olhos cintilam felizes, obrigada amiga Luiza!!!