CARMEN FOSSARI , 24 12 20006
As vezes, sem percebemos, fizemos, no passar dos dias do ano, uma caminhada seguindo a estrela guia,
De Belém, ela guiou-nos numa estrada bonita, onde desde as flores aos seus espinhos
Semeamos ,
Colhemos das mãos, corações, emoções
Cada dia é um Natal, mas no Natal, todos os dias se energizam num único dia
Que concentramos, a celebrar, um dia antes do dia, ou melhor na noite que antecede o dia
Que tormentas nos perpassaram, desde o dia do último Natal?
Que outras esperam-nos na esquina?
Melhor olharmos ao solo e imaginarmos ali descendo o rio de águas cantantes
Onde nesta noite as estrelas do céu venham, para nos confundir
A sabermos se ,o rio é rio ou, se o céu desceu à terra, e virou
O rio cintlante de estrelas seguindo suas águas na correnteza iluminada
Apenas , pendurada num cordão, feito pandorga, a estrela de Belém
Corta os ares, as vezes aos solavancos, é que este menino jesus,
Desde que ganhou de aniversário esta estrela,
Chama com seus olhos os ventos, para ver voar
A estrela, não que não goste, mas sabe que pássaro não é
Pandorga, também não.
Depois diz boa noite ao menino
E abre seu secreto diário, numa página proscrita
Dia 16 de julho, e com letra corrida rascunhou
Fiz de meu rastro de luz , no dia de seu nascimento
A Carmen conhecer João
Escreveu ainda a estrela, tantas anotações em seu diário,
Mas já não se pode ler, pois que o Menino Jesus, já tomou café, e disse que hoje
Quer brincar de pandorga mais cedo.
Quando olharmos ao céu , não estranhemos que a Estrela de Belém, tenha em si amarrada
O cordão em sua ponta,pois continuará sendo, além da pandorga do menino jesus a
Nossa estrela guia...
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