quarta-feira, novembro 28, 2018

Lançamento na Bienal de SP - Luz em Eiinstein livro





         Registro do lancamento do livro de dramatutgia Luz Em Einstein de Carmen Fossari ,
     na 22Bienal Internacional do Livro em São Pailo.Dia 10 de Agosto 2018 , Edtsnde Loyolla/Delicatta.Editora Luiza Moreira, Delicatta.





















Capa do livro
O livro “Luz em Einstein”, de autoria de Carmen Fossari, será lançado na 25ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo, nesta sexta-feira, dia 10 de agosto. A sessão de autógrafos com a presença da autora será às 19 horas, no Estande Loyola/Brandão (L20), Centro de Eventos Anhembi, na capital paulista. A obra, com trabalho editorial de Luiza Moreira, é um lançamento da Editora Delicatta, de São Paulo.
Sobre o livro
O livro “Luz em Einstein” traz a peça teatral (cuja montagem teve estreia em fins do ano passado) que trata da vida e obra de Albert Einstein. Três atores interpretam o personagem de Albert Einstein: AE1, dos 18 aos 30 anos; Albert Einstein Jovem (AEJ), dos 30 aos 55 anos, e Albert Einstein (AE) com a idade de 55 aos 76 anos de idade.
O texto prioriza o jogo que se estabelece na relação do espaço/tempo com a presença simultânea das três personagens Einstein em tempos diferenciados de sua vida.
A seleção dos momentos elencados e recriados na peça objetivam, ao trazer aspectos do infindo universo da vida do gênio Albert Einstein, priorizar a cultura da paz, tanto apregoada por ele, um ferrenho antibelicista. O cientista e o cidadão, o humor e o amor, a mente laboratório e o coração imenso, assim chega ao nosso palco Albert Einstein personagem, que são, nas cenas, três.
Há no livro algumas licenças poéticas. A cena sobre o filho adotivo de Hans só ocorreu quando viúvo da primeira esposa em segundo casamento; Walther Mayer provavelmente foi assassinado pela polícia nazista, mas em homenagem a amizade que nutria por AE, nesta peça o personagem acompanha AE aos EEUU.
Dentre os fatos que o cientista viveu elencados nesta dramaturgia: a Alemanha pré-segunda Guerra Mundial, a América macartista, a criação do Estado de Israel, o erro – por Einstein assumido e lamentado – ao projetar que a Alemanha estava produzindo uma bomba atômica e o que o fez escrever uma carta alertando tal fato ao Presidente Roosevelt e que – tal carta – caindo em mãos outras acabou acelerando a criação e o uso da bomba atômica – projeto que já estava em andamento nos Estados Unidos. A militância antibelicista nesta peça teatral revela um aspecto muito marcante da vida do gênio da ciência moderna, aliás, fator motivador desta obra.
O texto perpassa pelas teorias que vão sendo reveladas ao público no transcorrer da peça, mescla-se à rigidez de algumas cenas do universo da ciência, como os postulados de Einstein com cenas onde habitam personagens do universo de cotidianidades que evocam o lado lúdico do cientista em seu dia a dia, concomitante habitava seu mundo laboral abstrato (para ele concreto) da física, tudo com o intuito de tornar o universo da ciência matéria prima à arte.
Por fim cabe dizer que o texto começou a ser pesquisado para a celebração do Ano da Luz da Unesco e que por diversos motivos acabou se prolongando. Um fator motivador a autora credita às palestras que o astrofísico e presidente do Grupo de Estudos de Astronomia (GEA) da Universidade Federal de Santa Catarina Adolfo Stotz Neto proferiu ao Grupo Pesquisa Teatro Novo — vinculado ao Departamento Artístico Cultural (DAC)/SeCArte da mesma Universidade — sobre o universo da obra de Albert Einstein. “Desde então milhares de páginas lidas, desde biografias, as obras autorais e sobre ele em três anos intensos onde o sol e a lua eu espreitava sob o prisma einsteiniano”, diz a autora.
Einstein e seus enunciados científicos revolucionaram a Ciência, junto com seus pares cientistas – a física quântica quebrou paradigmas. O desenvolvimento acelerado das tecnologias modernas que abarcam a sociedade do conhecimento bem como a compreensão do movimento do universo, da relatividade do tempo, o tempo-espaço — como uma dimensão indissociável — não resultam, dada a genialidade de seus enunciados, menores do que o exercício de sua cidadania: apregoou um mundo mais humano, de Paz, e a isto deve o teatro à sua cena.

Carmen Fossari.
Sobre a autora 
Carmen Fossari é natural de Florianópolis, filha de Domingos Fossari e de Irene Maria Belli Fossari.
Mestre em Literatura Brasileira, pela UFSC, com opção em Teatro, e doutora, também pela UFSC, em Engenharia e Gestão do Conhecimento com a tese “Criacão do Conhecimento em Processos Dramatúrgicos à Luz do Texto Literário”. Diretora de Espetáculos do Departamento Artístico Cultural (DAC)/SeCArte da UFSC. Coordenadora e professora da Oficina Permanente de Teatro da UFSC. Diretora e fundadora do Grupo Pesquisa Teatro Novo/UFSC.
Atriz, escritora, produtora e diretora teatral, já dirigiu e produziu mais de 60 peças teatrais nas categorias de Teatro Adulto, Infantil de Títeres e de Rua.
Clic na palavra linkada para saber mais sobre a autora .
Textos das orelhas do livro
Luz em Einstein
A Arte é uma ciência onde a humanidade descobre e inventa a si mesma. A Ciência é uma arte onde a humanidade descobre e inventa o seu próprio caminho. Unir as duas é tarefa nobre e reservada aos que sendo artistas são verdadeiros cientistas ao fazê-lo. Luz em Einstein demonstra claramente o quanto a teatróloga Carmen Fossari se torna uma cientista da arte ao nos encantar no palco com a vida do maior gênio do século vinte, imortal para todos os séculos, como a peça que aqui vira livro.
Adolfo Stotz Neto – Astrofísico e escritor, Diretor do Grupo de Estudos Astronômicos (GEA) da UFSC

O estético e o ético em “Luz em Einstein” 
“Luz em Einstein” de Carmen L. Fossari é, sem dúvida, um excelente espetáculo no sentido estético. Ótima direção, bons atores, figurino primoroso, iluminação perfeita e cenário criativo. Há, todavia, em “Luz em Einstein”, um sentido ético que não se esgota no deslumbramento dos sentidos. Ali é mostrado um Einstein perseguido, tanto na Alemanha nazista, quanto pelo macartismo americano. Alguém que manteve seus ideais de liberdade e lutou pela paz e contra a injustiça. O que vi em “Luz em Einstein” não foi apenas uma pérola para os sentidos, mas um aviso de tempos sombrios e de injustiças. “Luz em Einstein” nos lembra que a arte é também consciência de um tempo. Ela nos alerta para o que foi e pode ser novamente, para o totalitarismo que anda à espreita.
Maria de Lourdes Alves Borges “Dudi” – Dra. em Filosofia, escritora e professora de Filosofia da UFSC.

SERVIÇO
O QUÊ: Lançamento do livro “Luz em Einstein”, de Carmen Fossari, com a presença da autora
QUANDO: 10 de agosto de 2018, sexta-feira, com sessão de autógrafos às 19 horas
ONDE: 25ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo, Estande Loyola/Brandão (L20), Centro de Eventos Anhembi, São Paulo (SP) – http://www.anhembi.com.br/   –  http://www.anhembi.com.br/25a-bienal-internacional-do-livro-sao-paulo-03-12-agosto/
Visite – www.dac.ufsc.br
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[CW] DAC: SeCArte: UFSC, com textos e informações da autora do livro.













      




































































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