sexta-feira, dezembro 11, 2015

UBU REI DE ALFRED JARRY




UBU  REI TEATRO DA UFSC , 11, 12 E 13 DE  DEZEMBRO AS 20.00

Por Carmen Fossari




SERVIÇO:
O QUÊ: Apresentação de Leitura Cênica de “Ubu Rei”
ONDE: Teatro da UFSC, ao lado da Igrejinha, Praça Santos Dumont, Trindade, Florianópolis-SC.
QUANDO: 11, 12 e 13 de dezembro de 2015, sexta, sábado e domingo, às 20h.
QUANTO: Gratuito e aberto à comunidade. O Teatro abre uma hora antes do espetáculo para retirada dos ingressos, sendo a disponibilidade conforme a capacidade de lugares no espaço (106 pessoas).
CLASSIFICAÇÃO: 12 Anos
DURAÇÃO: 70 minutos
CONTATO: DAC – Departamento Artístico Cultural da UFSC  (48) 3721-6493 – www.dac.ufsc.br

Joelson Cardoso/Estagiário de Jornalismo/DAC/SeCult/UFSC












A apresentação da leitura cênica de “Ubu Rei”, texto original do dramaturgo francês Alfred Jarry, será realizada neste final de semana, dias 11, 12 e 13 de dezembro, às 20h, no Teatro da UFSC. A montagem é encenada pelos alunos da Oficina Permanente de Teatro (OPT), com produção do Grupo Pesquisa Teatro Novo (GPTN), projetos coordenados pela diretora Carmen Fossari, ambos do Departamento Artístico Cultural (DAC), da Secretaria de Cultura (SeCult) da Universidade. A entrada é gratuita mediante os convites/ingressos que devem ser retirados na bilheteria do teatro, que abre uma hora antes do início da peça.


O público vai conhecer as aventuras e a sede de poder de Pai Ubu, um oficial de confiança do Rei da Polônia, Venceslau. Ele é instigado por sua mulher, Mãe Ubu, a assassinar o rei e assumir o trono. Depois de relutar em um primeiro momento, é convencido a levar adiante o plano de sua esposa, e passa a contar com a ajuda de Capitão Bordadura. Usurpada a coroa, consente que o povo deixe de pagar os impostos e conquista a simpatia das pessoas, mas também se torna cruel, ditador, estúpido e burlesco.
Alfred Jarry escreveu a peça aos 15 anos de idade, como uma brincadeira escolar para ridicularizar um professor, que inspirou a criação do personagem. Na estreia da peça, no século XX, as palavras criadas pelo autor, como merdre, acrescida de um “r”, causou grande constrangimento ao comportado público francês que, desconcertado, via cenas em proporções dramáticas nada realistas, mas que igualmente diziam muito no humor e na crueldade.
O público vai conhecer as aventuras e a sede de poder de Pai Ubu, um oficial de confiança do Rei da Polônia, Venceslau. Ele é instigado por sua mulher, Mãe Ubu, a assassinar o rei e assumir o trono. Depois de relutar em um primeiro momento, é convencido a levar adiante o plano de sua esposa, e passa a contar com a ajuda de Capitão Bordadura. Usurpada a coroa, consente que o povo deixe de pagar os impostos e conquista a simpatia das pessoas, mas também se torna cruel, ditador, estúpido e burlesco.
Alfred Jarry escreveu a peça aos 15 anos de idade, como uma brincadeira escolar para ridicularizar um professor, que inspirou a criação do personagem. Na estreia da peça, no século XX, as palavras criadas pelo autor, como merdre, acrescida de um “r”, causou grande constrangimento ao comportado público francês que, desconcertado, via cenas em proporções dramáticas nada realistas, mas que igualmente diziam muito no humor e na crueldade.

 

Os estudos de Mesa . Oficina Permanente de Teatro.



Esta leitura encenada conta com linguagem interativa de mídia visual, inserindo obras de pintores clássicos e fotografias texturizadas. São elementos indicativos de situações ou espaços, mantendo o espírito da primeira montagem adaptado aos tempos atuais e preservando a irreverência fundamental como uma forma de conciliar o inconciliável, a revolta, a opressão e o humor ácido misturados. Daí a relevância do texto de Jarry.
No elenco, estão os alunos da OPT que participaram dos cursos ministrados pelo professor Pablo Evoé (da Escola de Teatro Evoé, de Lisboa), no primeiro semestre; e por Mhirley Lopes, no segundo semestre. Os alunos cursaram ainda História do Teatro, Dramaturgia Clássica e Interpretação (método Stanislavski) com Carmen Fossari.
A apresentação é uma leitura cênica do texto. O processo teve início com um estudo de mesa, que trouxe a compreensão detalhada da obra, que é marco no nascimento do Teatro do Absurdo na França, no início do século XX. A leitura encenada conta com uma rica apresentação de figurinos, iluminação, mídia visual e coreografias. Os figurinos de época são mesclados com os trajes mais livres da família do Pai Ubu, e contam com alguns trajes do acervo do GPTN criadas por José Alfredo Beirão Filho e Lou Hamad.

PAI UBU


Oficina Permanente de Teatro
Com o objetivo de propor uma vivência na área das Artes Cênicas compreendendo o estudo teórico e a vivência teatral, a oficina vem sendo realizada há mais de três décadas aos interessados da comunidade acadêmica e externa. Possui uma grade disciplinar básica em que se desenvolve a metodologia “de como ser para representar outro ser”. Atua com Núcleos de Teatro de Bonecos, Teatro de Rua, Ciclo de Leituras Dramáticas e Pesquisa de Teatro de Luz Negra. A cada turma, dependendo da vocação do grupo formado, é realizado o processo de montagem seguindo a tendência natural dos alunos. Depois desta etapa, os alunos, que de fato sintonizam sua vocação, podem integrar o elenco do Grupo Pesquisa Teatro Novo da UFSC. A oficina é coordenada pela diretora Carmem Fossari.

Grupo de Pesquisa Teatro Novo
Criado no ano de 1976, o grupo atua ininterruptamente, há décadas à frente da comunidade catarinense, trabalhando com espetáculos de Teatro de Rua, Bonecos e encenações em casas de espetáculos. Desde a sua criação, conta com a direção artística de Carmen Fossari. Ao todo, já foram produzidos mais de 60 espetáculos nos diversos gêneros teatrais e conquistou prêmios em diferentes festivais dos quais já participou, em nível estadual, nacional e internacional. Trouxe ao Brasil o I Entepola (Encontro de Teatro Popular Latino Americano) realizado em Florianópolis em 1996. A partir de 1995, o grupo passou a integrar o CLATP – Circuito Latino-Americano de Teatro Popular. Neste sentido, o GPTN já realizou oficinas no México, Paraguai , Porto Rico , Argentina, Colombia  e Chile, e recebeu oficineiros do Peru, Argentina, Chile , Uruguai e Portugal. Atua ainda prestando assessorias a grupos locais e estaduais na área teórica e prática, incentivando a criação de novas companhias e a formação de atores, na valorização da literatura catarinense adaptando autores estaduais e na pesquisa de materiais e técnicas de confecção de bonecos e objetos cênicos.

Sobre a diretora
Carmen Fossari é aluna de doutorado no Programa de Engenharia e Gestão do Conhecimento – EGC da UFSC, trabalhando tese sobre o compartilhamento do conhecimento na área de dramaturgia através da Web. Mestre em Literatura Brasileira pela UFSC, com opção em Teatro, é diretora de espetáculos do DAC, coordenadora e ministrante da Oficina Permanente de Teatro/UFSC e diretora e fundadora do Grupo Pesquisa Teatro Novo/UFSC.É membro da ACLA, Academia Catarinense de Letras e Artes, cadeira de Isnard Azevedo.
Recebeu inúmeros prêmios estaduais e nacionais, bem como representou o Brasil com espetáculos que dirigiu, escreveu e atuou nos seguintes países: Porto Rico, México, Paraguai, Argentina, Chile, Colômbia e Portugal. Esteve com espetáculos no Chile por sete vezes, onde mantém convênio através do GPTN/UFSC com a “Cia. La Carreta” que coordena, naquele país, o ENTEPOLA (Encontro de Teatro Popular Latino Americano).

Ficha Técnica:
Elenco: Gustavo Dutra (Pai Ubu), Juliana Sampaio (Mãe Ubu), Uzyel Santana, Suélen Benincá, Sérgio Piazza, Máximo Pacheco, Marcelo Kopmann e Jessica Zeferino.
Produção: Grupo de Pesquisa Teatro Novo (GPTN) e Oficina Permanente de Teatro (OPT)
Operador de som: Roberto Moura
Operador de mídia visual: Ivana Fossari
Cenário: O Grupo e Márcio Tessmann
Iluminação: Carmen Fossari
Montagem de luz: Luciano Bueno
Maquiagem: Alunos da OPT
Figurino: Acervo GPTN com criações de Lou Hamad e Dé Beirão Atelier
Imagens texturizadas: Carmen Fossari
Direção Geral: Carmen Fossari


























Márcio Tessmann a 5 metros cenografando par Ubu Rei





Brueguel e outros artistas plásticos e fotos históricas e indicações cenográficas   mesclados   em estilos e linguagens diversas  pertencem a linguagem visual inserida na montagem.
 Reforçam a irreverência  da primeira montagem de Jarry , da sátira  ácida e inconciliável





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