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sábado, março 26, 2011
TEATRO -UM POEMITO
ilustração>carmen fossari na peça de Sérgio Guzmann; EN BUSCA DE CLARICE LISPECTOR, Santiago do Chile 2008
TEATRO
Por Carmen L. Fossari
I
NASCIMENTO DO TEATRO, FESTIVAIS DA PRIMAVERA
AS GRANDES DIONISÍACAS, ENCONTROS
CORO, MÁCARAS, MULTIDÕES
PARÁFASE
TRAGÉDIA, COMÉDIA.
ARISTÓTELES, POÉTICA
CIRCO, SANGUE
ALEGRIA TRISTEZA.
II
NÃO MAIS TEATROS DE ARENA
O SANGUE DOS GLADIADORES
OS CARROÇÕES DE VILA EM VILA
DANÇA, MUSICA TEATRO.
DO OUTRO LADO DO RIO,
PALÁCIOS, COMPANHIAS AVERBADAS
NA NOBREZA.
MECENAS
ULTRAPASSANDO OS CÓDIGOS
DOS ENGALANADOS PATROCINADORES
LIBERDADE DO PENSAMENTO
TEXTOS FUNDAMENTAIS
III
TEATRO NAS VILAS CAMPESINAS
FEIRAS LIVRES
O CRISTIANISMO DO OCIDENTE
OS CICLOS E OS AUTOS DE SANTOS, DE NATAL.
ATORES ATRIZES COMPANHIAS.
DEPOIS, A LIBERDADE DOS TEMAS.
A MEIA MÁCARA DE ARLEQUINOS
ENTRE “INAMORATTOS”.
IMPROVISAÇÕES, ”CONOVACCIOS”
RETORNO AOS TEXTOS.
A DRAMATURGIA RENASCIDA.
III
O DRAMA
POÉTICA DO PREFÁCIO
DE VICTOR HUGO.
O INCONSCIENTE
AS EXPERIENCIAS DO ATOR
METODOS, PALCOS DESMONTADOS
TODOS OS ESPAÇOS
A RUA É O PALCO
IV
A LUZ ELÉTRICA, AS ENCENAÇÕES
O REALISMO
A DIALÉTICA NA CENA
O CAPITALISMO NO MUNDO
O ÉPICO, DO BRECHT
O NIHILSMO, O ABSURDO
O ANTROPOLÓGICO
OS ORIENTAIS
OS BONECOS
AS MARIONETES
A CAIXA DE PALCO A SONOPLASTIA
A PRODUÇÃO
A FALTA DE VERBAS...
V
O CINEMA...
A RÁDIO NOVELA MATOU O TEATRO!
A TELEVISÃO MATOU O RÁDIO, QUE MATOU O TEATRO, QUE MATOU O CIRCO
QUE O RÁDIO FICOU, O TEATRO RESPIROU, O CIRCO RECICLOU.
O TEATRO NA RUA, O TEATRO DAS EXPERIÊNCIAS
A INTERNET QUE MATOU O RÁDIO, QUE MATOU A TV QUE O TEATRO MORREU.
MORREU COMO A GENTE, QUE MORRE CADA DIA PARA RENASCER
PARA QUE A VIDA SEJA INTENSA E DESAFIANTE
COMO A TECNOLOGIA QUE TAMBÉM BEIJA A CENA
CONTEMPORÂNEA
COMO UM ATO, COMO UM FATO ÚNICO
COMO O TEATRO SEMPRE RENASCIDO, APREENDENDO SONS, MOVIMENTOS, LINGUAGENS
LABORATÓRIO DOS CÓDIGOS INDECIFRÁVEIS E CONHECIDOS
DOS SERES HUMANOS
COMO A MAIS ÓBVIA E BELA FLOR: SEMPRE VIVA, SEMPRE VIVO!
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