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segunda-feira, março 16, 2009
OUTONEI
Nuit Etoilée à St. Rémy,pintura de Van Gogh
Outonei
Outonei
nem sempre o poema há de ser alegre, nem sempre o poema é vida, nem semrpe a vida é um poema
carmen l fossari
Costurei todas as folhas do outono
Num colar dourado
Ao por do sol
Desceu numa cortina transparente
A lua fria, branca
Varreu de luz tão prata
Uma gota de dor
Brotada da ausência tua
Ao meio entre meus seios
Retornou trinando o pássaro
Voador que tantas vezes me trouxera
A aurora boreal,
A lua vermelha
O sol da madrugada
E foi tão triste meu canto
Que o amor , o amor
Que reborda de ternura
Os olhos por onde
O mundo se nos chega de mansinho
Fechou –se em janela
De vidro, de ferro,
De aço,do inquebrantável
Aos pedaços recosturei
Na linha das folhas do outono
Uma parte d.eu
Como as outonais folhas
De ais , d,eus
De solidão.
bs as 2007
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3 comentários:
bonitas suas palavras..
não imaginava o final..
Oi Renata
os poemas caminham por suas ruas,
há momento que nos surprrende, com o a vida.
Fui ao seu blog, e não consegui deixar comnentário, apenas assinalei..parei nos poemas, dentro, não mais que dentro comporta o amor...lindo.PARABÉNS
Eu estou a fim de primaverar. Será possível?
Eu primavero, tu primaveras, ele primavera.
Nós primaveramos, vós primaverais, eles primaveram...
Vixi, primaverar, primaverando, primaverado!!!
Vamos todos primaverar?
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