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quinta-feira, setembro 13, 2007
FRIDA KALO, TUAS CORES NOS HABITAM
FRIDA KALO, TUAS CORES NOS HABITAM
Carmen Lucia Fossari
CENTENÁRIO DE FRIDA KALO
Soltei os parafusos do tempo
Voltei ao Zócalo da multidão
Que caminha desde
Cortéz
Desde os gritos da dor
Desde os Verdes pintados a
Vermelho, invasora presença
Prolongada presença invasora
Agora vizinha presença
Das cerceadas vontades
Das tratativas de romperem
Os mapas Maias do conhecimento astral
Da vida a contemplar
Pirâmide de Sol e Lua
Pousando aos campos a semeada esperança
Os murais de Diego Rivera, imponentes
Seguindo o rio imperioso Inca dos grandes feitos
Vizinhos ao sul pré colombino
Azteca o sol de sacríficios
ao entoar do canto náhuatl
Estanques totens Estelar início
mexicas, mexicas e depois
o silencio vencido!
Murmúrio chiados
Chiapas resiste nas cores tecidas
Em flores bordados
Em laços cetins
Ornando as tranças
Cabelos negros
Crianças na argila
Moldando uma vida
De água pouca e luz profunda
Distrito Federal de coração verde
Chapultepec, alma do povo
Privatizada a esperança,
O público espaço, sonhado
Liberdade
E a presença de Frida,
Kalo, nunca calou
Nem na dor da alma
Nem na dor d corpo
Ao espelho seu corpo pintava
Em suas mãos o México
Em Dor
Em flor
Em cor
O Diego
As mãos e corpos
O amor, as tintas se valsam
A paixão, a casa de flores
O encontro, a outra paixão
A artimanha, pra chamar atenção
Que o amor quer ser amado
Arbusto de seiva
Aos seios da flor
Pintura e pintura
Painéis e bordados
O México já volteia
Na Serra e
La Candona em esperança
Que o amor mesmo na dor
Geriu a pintura que grita
´Pariu nós todos de novo
Na história que nascemos
E na que vamos fazendo
Frida Kalo
A voz em tinta
Que entoou sua dor
Nas cores vivas do México
No país que somos todos
13 de setembro 2007
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7 comentários:
Frida Kalo
pintou a dor e o amor;
retratou o mundo,
com as cores fortes
do sentimento,
com paixão.
joão jacinto
Suas cores habitam-nos,
como um arco-íris de felicidade,
numa qualquer tarde cinzenta
da nossa alma.
joão jacinto
Frida Kalo
pintou a dor e o amor;
retratou o mundo,
com as cores fortes
do sentimento,
com paixão.
Suas cores habitam-nos,
como um arco-íris de felicidade,
numa qualquer tarde cinzenta
da nossa alma.
joão jacinto
João, sempre a magia da presença que fica entre a argamassa das paredes do armazém e os tijolos que lhe garantem elevar-se à construção do habitar.
As paredes poesias tocam do telhado ao chão, como se alí houvera sido depositado uma constelação de estrelas de belém, todas guias.E lhe ficam os rastros.
Unindo os dois comentários um poema novo, que deixas de ti o teu melhor, a poesia viva!
obrigada infindo, bjs
carmen
Viva a Net! Depois de mandar um beijinhovia Charleville-Meziers e outro via Lisboa, mando um directamente por este lido blog.
Um xi-coração do Jorge Carlos (do Acre, lembra-se?) Hoje Mané do Café, vivendo em Lisboa, mas sempre lembrante das pessoas maravilhosas.
Só uso o blog para colocar coisas fixas. Vale a pena explorá-lo mas não acompanhá-lo pois não acrescento. Mas manda-me seu endereço para que possa enviar-lhe alguns dos meus livros.
Beijinhos
manedocafe@gmail.com
Jorge Carlos
O inquieto jovem, o grande ator e acima de tudo o cidadão acreano que muito nos ensinou dos segredos da floresta, depois acompanhando a sina de Chico Mendes, lembrei sempre de vc e Francisca na peça de Plinio MARCOS , EM TEMPORADA NA ILHA, TEMPOS DIFICEIS, MAS MÁGICOS E ARTEIROS EHHH
OBRIGADA POR TUA PRESENÇA,a arte será sempre um caminho tão misterioso quanto as florestas, e as amizades verdadeiras, sobrevivem ao tempo.
Abraço meu amigo.
carmen
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