terça-feira, outubro 18, 2016




#Experimenta UFSC



FOTOS DE ENSAIO, SEM CENÁRIO E ILUMINAÇÃO, ILUSTRATIVAS.
“UBU REI”
De Alfred Jarry,
Direção de Carmen Fossari.









“A realidade política brasileira atual é infinitamente mais absurda do que a evocada no texto de Jarry, século XX na França.
Trazer a sátira que o texto solicita num cenário de realidade tão absurda nos levou inserir, de forma inusitada, às encencenações deste texto, imagens cênicas aparentemente clássicas.
Este diálogo de linguagens tornou possivel aproximar nosso palco com o universo dramatúrgico de Jarry , as personagens reverberam aos dias atuais.

Carmen Fossari (em tempos de #FORA UBU )




Alfred Jarry escreveu a peça aos 15 anos de idade, como uma brincadeira escolar para ridicularizar um professor, que inspirou a criação do personagem. Na estréia da peça, no século XX, as palavras criadas pelo autor, como merdre, acrescida de um “r”, causou grande constrangimento ao comportado público francês que, desconcertado, via cenas em proporções dramáticas nada realistas, mas que igualmente diziam muito no humor e na crueldade.
O público vai conhecer as aventuras e a sede de poder de Pai Ubu, um oficial de confiança do Rei da Polônia, Venceslau. Ele é instigado por sua mulher, Mãe Ubu, a assassinar o rei e assumir o trono. Depois de relutar em um primeiro momento, é convencido a levar adiante o plano de sua esposa, e passa a contar com a ajuda de Capitão Bordura.
Usurpada a coroa pai Ubu tenta ganhar a simpatia das pessoas, mas logo se transforma num cruel ditador.


A encenação conta com uma linguagem interativa – a mídia visual, inserindo obras de pintores clássicos e fotografias texturizadas.
São elementos indicativos de situações ou espaços, , servindo de cenografia virtual.


A diretora Carmen Fossari, optou por trazer elementos fa linguagem clássica no figurino e nos slides, mesclando estillos , com elementos que se desconstrõem na cena , mantendo o non sense que a dramaturgia requer.

No elenco, estão os alunos da OPT que participaram dos cursos ministrados pelo professor Pablo Evoé (da Escola de Teatro Evoé, de Lisboa), no primeiro semestre; e por Mhirley Lopes, no segundo semestre. Os alunos cursaram ainda História do Teatro, Dramaturgia Clássica e Interpretação (método Stanislavski) com Carmen Fossari.
O processo teve início com um estudo de mesa, que trouxe a compreensão detalhada da obra, que é marco no nascimento do Teatro do Absurdo na França, no início do século XX.
Em dezembro de 2015 foi apresentada uma leitura encenada , com Gustavo Dutra como Pai Ubu.
Nesta temporada conta com dois atores convidados Marcos Willerding que interpreta um denso Pai Ubu e Valdir Silva.
O espetáculo conta com um figurino do acervo do GPTN criadas por José Alfredo Beirão Filho e Lou Hamad, sob a curadoria de Carmen F.


Oficina Permanente de Teatro


Com o objetivo de propor uma vivência na área das Artes Cênicas compreendendo o estudo teórico e a vivência teatral, a oficina vem sendo realizada há mais de três décadas aos interessados da comunidade acadêmica e externa. Possui uma grade disciplinar básica em que se desenvolve a metodologia “de como ser para representar outro ser”. Atua com Núcleos de Teatro de Bonecos, Teatro de Rua, Ciclo de Leituras Dramáticas e Pesquisa de Teatro de Luz Negra. A cada turma, dependendo da vocação do grupo formado, é realizado o processo de montagem seguindo a tendência natural dos alunos. Depois desta etapa, os alunos, que de fato sintonizam sua vocação, podem integrar o elenco do Grupo Pesquisa Teatro Novo da UFSC. A oficina é coordenada pela diretora Carmem Fossari.




Grupo de Pesquisa Teatro Novo

Criado no ano de 1976, o grupo atua ininterruptamente, há décadas à frente da comunidade catarinense, trabalhando com espetáculos de Teatro de Rua, Bonecos e encenações em casas de espetáculos. Desde a sua criação, conta com a direção artística de Carmen Fossari. Ao todo, já foram produzidos mais de 60 espetáculos nos diversos gêneros teatrais e conquistou prêmios em diferentes festivais dos quais já participou, em nível estadual, nacional e internacional. Trouxe ao Brasil o I Entepola (Encontro de Teatro Popular Latino Americano) realizado em Florianópolis em 1996. A partir de 1995, o grupo passou a integrar o CLATP – Circuito Latino-Americano de Teatro Popular. Neste sentido, o GPTN já realizou oficinas no México, Paraguai , Porto Rico , Argentina, Colombia e Chile, e recebeu oficineiros do Peru, Argentina, Chile , Uruguai e Portugal. Atua ainda prestando assessorias a grupos locais e estaduais na área teórica e prática, incentivando a criação de novas companhias e a formação de atores, na valorização da literatura catarinense adaptando autores estaduais e na pesquisa de materiais e técnicas de confecção de bonecos e objetos cênicos.



Ficha Técnica:
Elenco


Marcos Willerding –Pai Ubu

Juliana Búrigo Sampaio – Mãe Ubu

Uziel Santana
– Capitão Bordura

Sergio Borges – Rei da Polônia Financista, Campones

Suélen Benincá – Rainha da Polônia,Camponesa, Nobre

Mark Kopp – Príncipe Bugrelau,Carrasco

Máximo Pacheco – Czar Russo, Camponês, Príncipe Polonês

Valdir Silva – Nobre, Mensageiro , Fantasma , Soldado

Heitor Daros – Soldado Pila, Nobre, Jurista

Vinicius Godim – Nobre,Fantasma, Soldado

Beth Nogueira – Princesa Polonesa,Camponesa, Soldad@

Jhonatan Costa – Soldado Cotica,Nobre,Povo


Operador Slides : Ivâna Fossari

Operador de Som : Gustavo Dutra

Cenografia: Márcio Tessmann e Grupo

Sonoplastia: Carmen F. e Gustavo Dutra

Figurino: Acêrvo GPTN obras de Dé Beirão e Lou Hammad
(curadoria Carmen F.)

Slides Texturizados, ,Iluminação e DireçãoGeral : Carmen Fossari



SERVIÇO:


O QUÊ: Apresentação
“Ubu Rei”

ONDE: Teatro CENTRO DE EVENTOS UFSC

QUANDO: 25 de Novembro no Teatro do Centro de Eventos UFSC as 20.00

QUANTO: Gratuito e aberto à comunidade. O Teatro abre uma hora antes do espetáculo para retirada dos ingressos.
CLASSIFICAÇÃO: 12 Anos


DURAÇÃO: 70 minutos
CONTATO: DAC – Departamento Artístico Cultural da UFSC (48) 3721-6493 – www.dac.ufsc.br



A montagem é encenada pelos alunos da Oficina Permanente de Teatro (OPT), com produção do Grupo Pesquisa Teatro Novo (GPTN), Departamento Artístico Cultural (DAC), da Secretaria de Cultura UFSC.
































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